domingo, 3 de junho de 2012

3 PASSOS DE DIAGNOSE RÁPIDA

Para o funcionamento do motor é necessário que haja sempre centelha nas velas e injeção de combustível.

1. Se não houver centelha e houver injeção de combustível, verifique o sistema de ignição.

2. Se houver centelha e não houver injeção de combustível, verifique o sistema de alimentação de combustível.

3. Se não houver centelha e nem injeção verifique os fusíveis, relés, sensor de rotação, suas conexões e fiação.

DIAGNÓSTICO DE DEFEITO PELO SINTOMA.


SINTOMA

POSIVEIS DEFEITOS.
MOTOR NÃO PEGA 1 . Filtro da ar e sua tubulação (obstrução ) . 2 . Tubulação de escape (obstrução ) .
3 . Sistema de alimentação de combustivel.
4 . Alimentação da unidade central (Centralina)
5 . Carga da bateria
6 . Sistema de ignição.
7 . Sensor de rotação
8 . Relés fusíveis.
MOTOR DIFÍCIL DE PEGAR 1 . Sensor de temperatura da ar . 2 . Sensor de temperatura de água .
3 . Sistema de ignição
4 . Sistema de alimentação de combustível
5 . Carga da bateria.
6 . Sistema de ignição.
7 . Fusível e relés do sistema de injeção e da bomba .
8 . Sensor de rotação.
MARCHA-LENTA IRREGULAR 1 . Sonda lambda 2 . Sensor de temperatura de ar
3 . Sensor de temperatura de água .
4 . Sistema de alimentação de combustível .
5 . MAP
6 . Corretor da marcha-lenta (motor de passo )
7 . Entrada falsa de ar no coletor de admissão . (estanqueidade).
MARCHA LENTA MUITO ALTA 1 . Carga da bateria 2 . Sensor de temperatura do ar .
3 . Sensor de temperatura de água .
4 . Corretor da marcha-lenta (motor de passo )
FALTA DE POTÊNCIA NO MOTOR 1 . Alimentação da unidade central (Centralina) 2 . MAP
3 . Sistema de alimentação de combustível .
4 . Sistema de ignição
5 . Carga da bateria
6 . Tubulação de escape (obstrução)
7 . Filtro de ar e sua tubulação (obstrução).
MOTOR FALHANDO 1 . Map 2 . Válvula injetora
3 . Sistema de alimentação de combustível
4 . Carga da bateria .
5 . Sistema de ignição.
CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL 1 . Alimentação da unidade central (Centralina). 2 . Sonda lambda .
3 . Sensor de temperatura do ar .
4 . Sensor de temperatura de água
5 . Sistema de alimentação de combustível
6 . Carga da bateria .
7 . Tubulação de escape (obstrução )
8 . Filtro de ar e sua tubulação (obstrução ).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Gol - Morre e não pega




Gol 1.0 8 V EA111 (3ª geração) 2005


Carro quando esquenta motor morre e não pega. Sistema de injeção Marelli IAW-4BV.

Deixamos o carro funcionando em marcha lenta até apresentar o defeito. Quando o mesmo ocorreu já suspeitávamos que poderia ser um defeito na alimentação do relê da injeção. Com uma ponta de prova demos novamente partida. Verificações: Linha 85 e 86 do relê OK, mas a linha 30 que é positivo constante da bateria não tinha alimentação. Nova verificação agora para localizar se existia algum tipo de dispositivo anti-furto no veículo já que o dono desconhecia a existência de alarmes  no veiculo. OK, foi localizado uma chave liga-desliga na lateral do painel, ligada a uma derivação positiva da caixa de relês e fusíveis. Essa chave apresentava sinais de desgaste acentuado, anulamos o dispositivo e veículo voltou a funcionar normalmente.

O relé do sistema de injeção está localizado atrás do porta-luvas (sob o painel), no lado do passageiro.


quinta-feira, 26 de abril de 2012


VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO DA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA


Não há nenhum exagero quando se diz que a transmissão funciona em função do fluido, mais propriamente conhecido como fluido da transmissão automática ou ATF.
Por causa desta dependência do ATF, o baixo nível de fluido pode ocasionar um efeito desastroso no funcionamento da transmissão automática e até mesmo na vida da transmissão. Por isso é tão importante verificar o nível do fluido da transmissão.
Infelizmente, nos últimos anos, alguns fabricantes decidiram eliminar a vareta medidora de fluido da transmissão. Chamadas de unidades seladas, estas transmissões necessitam de processos um pouco mais complicado para a verificação do nível do fluido do que aquelas de antigamente. Tais processos envolvem o uso de dispositivos de testes eletrônicos, como o scanner computadorizado, fazendo com que somente um reparador habilitado possa realizar a inspeção do nível do fluido da transmissão.
Se o veículo não possuir a vareta medidora, ainda assim o reparador deve verificar o nível do fluido da transmissão ao menos duas vezes por ano, mesmo que a transmissão não apresente nenhum problema de funcionamento.
Se o veículo possuir a vareta medidora de fluido da transmissão, o nível deve ser verificado uma ou duas vezes por ano. Alguns manuais do proprietário fornecem o procedimento de inspeção detalhado.
Caso o você não tenha tais informações no manual do proprietário ou no manual de reparação da transmissão, abaixo transcrevemos alguns procedimentos básicos para a inspeção do nível do fluido. Estas informações referem-se somente para veículos que possuam a vareta de medição de nível do fluido da transmissão.

ATENÇÃO: Para a inspeção do fluido você deverá ficar embaixo do veículo com o motor em funcionamento. Isto poderá ser muito perigoso se você não tiver certeza do que precisa fazer. Fique atento aos componentes móveis, tais como  ventiladores, hélices, cintas, polias, dentre outros, a fim de evitar acidentes graves.

  1. Certifique-se que o veículo esteja nivelado com o piso;
  2. Dê partida ao motor;
  3. Espere até que o motor e a transmissão atinjam a temperatura normal de funcionamento. A maneira mais fácil de se fazer a inspeção do nível do fluido da transmissão é logo após o veículo ter rodado por algum tempo;
  4. Mantendo o pé no pedal do freio, passe vagarosamente a alavanca de mudanças por todas as marchas, durante um ou dois segundos em cada marcha;
  5. Posicione a alavanca de mudanças em “P” (park);
  6. Aplique o freio de estacionamento;
  7. Cuidadosamente abra o capô;
  8. Encontre a vareta de medição do fluido da transmissão (a maioria dos manuais de reparação do câmbio automático mostra a localização da vareta):
  • Veículos com tração traseira – geralmente a vareta está localizada no compartimento do motor, lado do passageiro, próximo à parte de trás do motor.
  • Veículos com tração dianteira – geralmente a vareta está localizada no lado do motorista, em um dos lados da transmissão.
  1. Remova a vareta e retire o excesso de fluido com um pano limpo ou toalha absorvente; (não use estopas ou  pano que esteja soltando fiapos).
  2. Deslize a vareta até o fundo do tubo de enchimento da transmissão;
  3. Retire novamente a vareta e verifique o nível de fluido através das marcas existentes na vareta;
  4. Adicione mais fluido, se necessário.
Sempre use o fluido recomendado pelo fabricante. Procure informar-se quanto ao fluido recomendado para cada tipo de transmissão automática.
Se a transmissão necessitar regularmente de adição de fluido, inspecione quanto a vazamentos.

Fluido

Vareta de Medição da Transmissão – Veículos com Tração Traseira
Fluido

Vareta de Medição da Transmissão – Veículos com Tração Dianteira
Fluido Fluido

 www.brasilautomatico.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Corsa - Luz da injeção acendendo

Corsa Classic 1.0 8V MPFI (2002)



Defeito: Luz da injeção acendendo depois de alguns minutos com o motor funcionando.

Nossa primeira atitude foi instalar o Scanner para diagnosticar a avaria do sistema de injeção. Código encontrado 013 - Sonda Lambda. Circuito Aberto. Nosso cliente nos afirmou que a sonda tinha sido trocada a poucos dias o que realmente constatamos ao analisar a mesma. Nesse motor o sistema de injeção eletrônica de combustível usa um sensor de oxigênio de apenas um fio. Ainda com o Scanner conectado entramos em Modo Contínuo onde podemos analisar os parâmetros ideais de funcionamento em marcha-lenta. No campo Sonda Lambda a mesma apresentava valor constante de 455 mVolts  e Regulação da Mistura (Malha) sempre Aberta quando deveria permanecer em marcha lenta Fechada.

Tela Napro em Modo Contínuo
Novo procedimento. Analisar a continuidade do fio do sinal da Sonda Lambda. Fizemos o teste que apresentou continuidade normal sem nenhuma resistência ôhmica. Próximo passo analisarmos os fios de aterramento da UCE, nesse sistema pinos A12, B10 e D1.

Pinos A12 e D1 apresentaram continuidade mas a resistência dos fios estavam um pouco alta 0,8 ohms e 1,3 ohms. Acima do limite de 0,7 ohms.
Pino B10 não apresentou continuidade.

Fomos então atrás dos pontos de aterramentos do chicote da injeção a principio no vão do motor e cabeçote onde encontramos uma ruptura de um fio negativo fixado na lateral do cabeçote. Feito o reparo e troca do terminal olhal aproveitamos para limpar os outros aterramentos para eliminar qualquer tipo de mau contato ou má fixação. Fizemos novamente o teste de continuidade dos mesmo e esses apresentaram continuidade normal sem nenhuma resistência ôhmica. Apagamos a memória de avarias e o motor voltou a funcionar normalmente.

Local onde estava o fio negativo quebrado


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tucson - Motor Falhando

Hyundai Tucson 2.0 16V (2010)



O veículo chegou na oficina com o motor falhando muito e não tinha força nenhuma. Fizemos o teste de vazão de combustível sendo reprovado com míseros 200ml em 10 segundos de partida. Trocamos a bomba elétrica de combustível junto com o filtro de combustível que é interno no tanque de combustível. O funcionamento do motor melhorou mas ainda falhava, não mais como antes mas ainda apresentava funcionamento irregular semelhante a um defeito no sistema de ignição, como fuga de faísca ou bobina fraca. Fizemos o teste do sistema de ignição que apesar das velas estar um pouco gastas não apresentou defeitos. Infelizmente nosso Scanner Napro apenas lê códigos de avarias e apaga memória nesse sistema de injeção, não demonstrando valor ideais de funcionamento de sensores. O jeito foi recorrer ao velho e indispensável multímetro. De imediato fizemos as medições de alimentação da resistência de aquecimento da sonda. Resistência OK. Sinal da sonda... opa... tensão não oscilava mesmo em acelerações. Forcei ainda mais o defeito desligando o sensor de oxigênio 1 (antes do catalisador), e de imediato o motor voltou a ter o funcionamento normal. Trocamos o sensor de oxigênio (sonda Lambda), antes do catalisador, pois nesse motor temos 2 (duas) sondas Lambdas pré e pós catalisador, apagamos a memória e o motor ficou funcionando perfeitamente.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

206 SW - Motor falhando e sem rendimento

Peugeot 206 SW 1.6 16V Flex (2007)




O veículo chegou na oficina com o seguinte defeito: Motor não mantem aceleração entre 2000 rpm à 4000 rpm.

A primeira impressão foi de bomba de combustível, com pouca vazão de combustível, mas um detalhe vez mudarmos de ideia. Acima de 4000 rpm o motor limpava e acelerava normalmente.
Instalamos o Scanner Napro para avaliarmos o sistema de injeção no modo Consultar avarias.

Defeito encontrado.
P0134 - Circuito da Sonda Lambda - Sensor 1 Banco 1 - Sem Atividade.












Via scanner entramos no modo Contínuo, e o sinal da sonda estava parado, para quem não sabe o sinal da sonda tem que oscilar em 0,1V a 0,9V, alternando em mistura pobre e rica. Verificamos a alimentação da resistência de aquecimento da sonda que estava normal. Trocamos a sonda velha, fizemos reset dos parâmetros autoadaptativos e o motor voltou a funcionar normalmente.

Aproveitamos para examinar velas e bobina de ignição. Velas novas e bobina de ignição em bom estado sem marcas de fuga de faísca. Bomba de combustível, pressão e vazão dentro dos padrões.